Nunca voltes ao lugar,
Onde já foste feliz,
Por muito que o coração diga,
Não faças o que ele diz.
Nunca mais voltes à casa,
Onde ardeste de paixão,
Só encontrarás erva rasa,
Por entre as lajes do chão.
Nada do que por lá vires,
Será como no passado,
Não queiras reacender,
Um lume já apagado.
São as regras da sensatez,
Vais sair a dizer que desta é de vez.
Por grande a tentação,
Que te crie a saudade,
Não mates a recordação,
Que lembra a felicidade.
Nunca voltes ao lugar,
Onde o arco-íris se pôs,
Só encontrarás a cinza,
Que dá na garganta nós.
São as regras da sensatez,
Vais sair a dizer que desta é de vez.
Rui Veloso
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