segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Danças!

Soltam-se assim as memórias,
De um tempo, sem tempo,
Quando não sentia desalento,
E o prazer se confortava num momento!

Recordo-me de não contar os dias,
Passavam de leve como queria,
Deixava-me arrebatar sem tento,
Em perfeitos movimentos.

Cada ocasião andava de feição,
Nunca pensei em dar-te a mão,
Entregava-me à tua provocação.

E olhando assim para trás,
Relembrando a nossa dança,
Sei que a vida é mudança!

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