Como uma dança, onde a música é a voz,
Convertem-se movimentos leves, subtis, insinuantes,
Onde por vezes rodopiares inconstantes,
Deixam acreditar que quem a comanda somos nós.
De noite à luz das estrelas, de dia ao som do mar,
Dançamos entre raios de sol, oscilamos ao luar,
Tecemos um futuro distante, desejamos um momento,
Que entre contradanças partilhe, em surdina um sentimento.
Flutuando entre sorrisos, com leveza pelo ar,
Tranquilizamos o suspiro que nos faz hesitar,
Sem medo de um salto, que nos leve a quebrar.
E com desvios irrequietos, em forma de aproximação,
Querendo retomar a dança voltamos a dar a mão,
Com um destino incerto, ao ritmo do coração.
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